Capítulo VII: 11 de setembro: o novo incêndio do Reichstag (1)

do livro "Você ainda acredita em Democracia?" de Luiz Pontual

Bush e Hitler

O que dissemos há pouco sobre a iminência da consumação dos tempos e do enfrentamento final dos materialistas, liderados externamente pelo sionismo, contra o Islã e contra todas as demais religiões e doutrinas, merece um capítulo à parte no que respeita aos recentes eventos nos Estados Unidos.

É evidente que o atentado do dia 11 de setembro foi planejado (2) e executado por quem está interessado em suas conseqüências. É preciso ser míope para não enxergar que os resultados não favorecem de modo algum ao Islã (3) ou a qualquer país muçulmano, mas sim aos desígnios do Estado sionista de Israel e à hegemonia mundial dos EUA. Uma única questão desmorona (como as Twin Towers) a cinematográfica farsa que se produziu: como é possível acreditar que o Pentágono, centro da inteligência militar norte-americana, não estivesse tecnologicamente preparado para identificar e desarmar um ataque (4) dessa natureza?

Esta pergunta e muitas outras, como veremos a seguir, não tem resposta satisfatória.

Os poderosos recursos de detecção utilizados pela defesa anti-aérea americana identificam objetos em movimento do tamanho de uma abelha, sua trajetória e potencial perigo; convenhamos que uma grande aeronave Boeing – dentre quatro seqüestradas - não é um alvo minúsculo. É inteiramente inverossímil que um avião daquele porte tenha podido aproximar-se do Pentágono sem ser abordado ou interceptado em nenhum momento; aliás, diga-se a bem da verdade, nenhum órgão da grande imprensa internacional chegou a questionar seriamente este ponto, que é fundamental para o nosso argumento.

Pouco importa a participação real ou fictícia de árabes e/ou muçulmanos no atentado do 11 de setembro, pois sempre é possível a instrumentalização de tais elementos; as “provas” que o governo americano tem produzindo não se sustentam seriamente, a ponto de não terem sido exibidas, semanas e meses após o diabólico evento. Ninguém que reflita razoavelmente irá acreditar que os membros da equipe que planejou e executou tal ato tenham guardado provas escritas com “recomendações”; ingenuidade assim não combina com a complexidade e precisão do atentado, possível apenas com a conivência e algum tipo de participação dos setores-chave da segurança nacional norte-americana.

Além disso, é preciso mencionar que muito do que foi “fabricado” como provas de envolvimento de grupos ditos islâmicos no atentado do dia 11 de setembro (vídeos, textos, falas e comportamentos de suspeitos) não concorda nem de perto, nem de longe, com os preceitos básicos da religião. É notável na opinião pública internacional certa resistência às versões apresentadas pelo governo norte-americano: algo soa falso, a tal ponto que os mentores da farsa, seja quanto à autoria seja quanto às retaliações propostas, foram constrangidos a adiar ou refazer parte de seus planos, pois previam como certa uma unanimidade - que de fato não ocorreu - baseada em sua versão do atentado.

O objetivo, afinal, fica a cada dia mais claro: identificar terrorismo com fanatismo e este, com a religião islâmica. Trata-se – como podemos constatar nos editoriais da grande imprensa, de uma guerra contínua e mal disfarçada, da ideologia (economia e política) norte-americana globalizadora (a “democracia moderna”) contra o Islã e a teocracia ou outras formas tradicionais de governo. Vale a pena transcrever o trecho final de um editorial (5) para que não julguem que exageramos :

“O que realmente incomoda a ponto de exasperação os fundamentalistas, apontados como os principais suspeitos de autoria dos atentados, não é só a arrogância americana ou seu apoio ao Estado de Israel. O que os radicais não toleram, mais que tudo, é a modernidade. É a existência de uma sociedade em que os justos podem viver sem ser incomodados e os pobres têm possibilidades reais de atingir a prosperidade com o fruto de seu trabalho. Este é o verdadeiro anátema dos terroristas que atacaram os Estados Unidos. Eles são enviados da morte, da elite teocrática, medieval, tirânica que exerce o poder absoluto em seus feudos. Para eles a democracia é satânica. Por isso tem que ser combatida e destruída”.

Algumas informações emprestadas do ensaio de Gore Vidal nos auxiliarão a situar melhor os antecedentes do 11 de setembro e enumerar as provas de omissão e cumplicidade (-no mínimo-) do governo dos Estados Unidos, aliado e braço armado do movimento sionista, neste trágico evento.

Gore Vidal acusa EUA de cumplicidade

O jornal inglês The Guardian , em 27 de outubro de 2002, publicou um contundente ensaio de Gore Vidal, intitulado The Enemy Within (“O inimigo interno”), no qual acusa categoricamente o governo norte-americano, no mínimo, de cumplicidade no atentado. Respeitado como profundo conhecedor da história e política dos Estados Unidos, Vidal fornece-nos informações coerentes e precisas, apresentando passo a passo os antecedentes deste evento verdadeiramente diabólico, não deixando margem a dúvidas quanto à omissão e conivência do governo de G.W. Bush na farsa do 11 se setembro.

Em seu ensaio, Gore Vidal cita Zbigniew Brzezinski, professor universitário, escritor e consultor de política internacional de vários governos dos EUA desde a década de 60, como um nome-chave para compreendermos melhor a estratégia da política internacional sionista e norte-americana. É dele o estudo do Conselho de Relações Exteriores (1997) intitulado “O grande tabuleiro de xadrez: a primazia americana e suas diretrizes geopolíticas”, do qual o autor reproduz e comenta alguns trechos:

“Desde que os continentes começaram a interagir politicamente, há quinhentos anos atrás, a Eurásia tem figurado como o centro do poder mundial. A Eurásia é todo o território ao leste da Alemanha. Ou seja, a Rússia, o Oriente Médio, a China e partes da Índia. A Rússia e a China, com fronteiras para a Ásia Central rica em petróleo, são os dois principais poderes ameaçando a hegemonia dos Estados Unidos naquela região”.

[...] “Brzezinski toma como ponto pacífico que os Estados Unidos precisam exercer controle sobre as antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central: “-o Turcomenistão, o Uzbequistão, o Tadjisquistão e o Quirguistão, são todos importantes do ponto de vista de segurança e ambições históricas para ao menos três de seus vizinhos mais imediatos e mais poderosos – a Rússia, a Turquia e o Irã, com a China dando sinais de vida. O consumo mundial de energia continua crescendo e, portanto, quem controlar o petróleo e o gás caspiano controlará a economia mundial.”

[...] “Reflexivo, parte para a racionalização americana de costume a favor do império: “Nós nada queremos, jamais, para nós mesmos; desejamos apenas impedir que pessoas más tenham coisas boas com as quais possam prejudicar pessoas boas”. Segue disso que o interesse primário americano é ajudar assegurar que nem um único [outro] poder venha controlar o espaço geopolítico e que a comunidade global tenha um livre acesso financeiro e econômico a esse espaço”.

[...] “Brzezinski está bastante ciente de os líderes americanos serem maravilhosamente ignorantes em relação à história e à geografia, portanto ele se aproveita, apenas evitando invocar o politicamente incorreto “destino manifesto”. Ele lembra ao conselho a imensidão da Eurásia. Setenta e cinco por cento da população mundial é eurasiana. Se eu acertei nas contas, isso significa termos, até hoje, apenas o controle de meros 25 por cento das pessoas do mundo. E mais! “A Eurásia responde por 60 por cento do PIB mundial e por três quartos das fontes de energia mundiais conhecidas.

[...] “O plano piloto de Brzezinski para o “nosso” (EUA) globo obviamente foi aceito pela junta Cheney-Bush (6) . A América corporativa há muito superexcitada com a riqueza mineral eurasiana, já o aprovara desde o início. Brzezinski claramente imaginou que o estabelecimento, a consolidação e a expansão da hegemonia militar americana desde a Eurásia até a Ásia Central iriam requerer uma inédita e desenfreada militarização das políticas externas, acompanhadas de uma igualmente inédita fabricação de apoio e de consenso domésticos para essa militarização”.

O termo fabricação, no caso, é muito próprio: tratava-se, para obter tal apoio, de forjar um acontecimento de grande impacto emocional na opinião pública norte-americana e mundial, algo que representasse uma ameaça externa maciça e aterradora, criando condições políticas e psico-sociais para uma declaração de guerra, “em defesa da segurança nacional ameaçada”.

Tal declaração levou à suspensão adicional de vários direitos e liberdades civis previstas na constituição americana. Dizemos “adicional” pois Clinton, após o atentado de Oklahoma, com a Lei USA Patriot , já havia restringido tais direitos. Agentes do governo estão autorizados a arrombar a casa de qualquer pessoa, revistá-la e impedir que o cidadão, por tempo indeterminado, descubra que foi emitido um mandado de busca. - Não estamos falando da ditadura na Argentina ou no Chile! Os agentes do governo americano podem obrigar os bibliotecários a declarar quais livros foram tomados emprestados por qualquer pessoa. Se o bibliotecário se recusar a fazê-lo, pode ser indiciado criminalmente. Eles podem também acessar extratos de cartão de crédito e outras informações particulares (e-mail e arquivos privados em computador pessoal, por exemplo), sem aprovação judicial prévia e sem o consentimento do cidadão. Embora a situação seja muito parecida, não estamos aqui relatando os métodos da antiga URSS. Isto é os Estados Unidos hoje.

A Lei USA Patriot II , mais recente, vai além: a simples acusação a um cidadão norte-americano de ter colaborado –conscientemente ou não- com alguma organização terrorista é o suficiente para privá-lo da cidadania e ser expatriado (inclusive para “regiões em que não exista qualquer forma de governo”). Agentes do governo passaram a deter e interrogar “suspeitos” secretamente, sem acusação formal ou direito à defesa, por tempo indeterminado; se por acaso alguém tentar processar tais agentes, descobrirá que eles estão imunes à Lei; arquivos pessoais em computadores passaram a ser vasculhados via internet sem o menor constrangimento, com objetivo de “encontrar indícios” de possíveis terroristas. Em nome da Liberdade, candidamente, roubaram a “Liberdade”.

Fortes indícios de conspiração

No dia do atentado ao World Trade Center, é inexplicável a ordem para que os caças da Força Aérea Americana, que deveriam por lei interceptar os aviões seqüestrados, permanecessem no chão (como se estivessem aguardando que os terroristas completassem o serviço). Certamente houve esta ordem decisiva, pois é obrigação e norma de segurança nacional americana a imediata decolagem de caças sempre que os radares assinalam desvio de rota pré-estabelecida.

Stan Goff, veterano aposentado do Exército americano, professor de ciência e doutrina militar em West Point, afirma: “Quatro grandes aviões são seqüestrados e desviados da rota em seus planos de vôo, o tempo todo monitorados nos radares da FAA (7) : não entendo por que as pessoas não fazem estas perguntas específicas sobre as ações de Bush & cia. no dia dos ataques”. Este veterano, ao lado de outros peritos militares, não compreende por que não se seguiu a regra rígida nos casos de seqüestro, isto é, a imediata decolagem de aviões de caça - sempre de plantão - para verificar o que se passa e abater o alvo em pleno vôo, se for o caso.

Poderíamos aventar a remotíssima hipótese de que houve um “cochilo” na monitoração do primeiro Boeing sequestrado, o que já seria motivo para severas investigações cujas conseqüências poderiam ir da corte marcial até ao impeachment do presidente. Mas... contrário à toda boa lógica, outro grande avião se dirige, firme e serenamente, à torre sul do World Trade Center, seguido por um terceiro...e um quarto, com rota desviada para Washington e destino no Pentágono: tudo concorre para fortalecer a hipótese de uma omissão consciente e conivente do governo norte-americano, em suas mais altas instâncias. A contra-ordem para não interceptar esses aviões não poderia ser dada por ninguém abaixo do comandante-em-chefe das forças armadas... o que não impede que tenha partido de alguém acima da presidência dos Estados Unidos.

Vale recordar a cronologia do que ocorreu no fatídico 11 de setembro:

1) 8:15 - quatro grandes aviões são seqüestrados. O Presidente G.W. Bush, que está visitando uma escola e conversando com professores, e não é notificado do ocorrido.

2) 8:45 - o vôo 11 da American Airlines explode na torre norte do World Trade Center. Bush agora está posando para fotos junto às crianças da escola. Continua sem nenhuma informação a respeito.

3) 9:03 - o vôo 175 da American Airlines colide e explode contra a torre sul.

4) 9:05 – Bush recebe uma informação sussurrada, mas, “após ter ficado sombrio por alguns instantes”, continua ouvindo os alunos da escola, enquanto o vôo 77 da American Airlines executa uma manobra não-programada sobre o Estado de Ohio e se dirige a Washington DC. O presidente? Ora, não dá qualquer ordem!

5) 9:30 – Finalmente Bush se digna declarar que houvera um ataque ao World Trade Center.

6) 9:35 – o avião do vôo 77 da American Airlines dá uma guinada de 360º sobre o Pentágono – o tempo todo rastreado pelo radar – e o Pentágono não é avisado nem evacuado. Onde estão os caças da Força Aérea, mais de uma hora após o seqüestro dos quatro Boeings? No chão.

7) O seqüestrador-piloto deste Boeing, que o governo afirma ter sido treinado numa escola para principiantes, executa uma vertiginosa e perfeita descida de 7 mil pés em apenas dois minutos e meio, levando o avião a uma precisa rasante na lateral do Pentágono a 850 km/hora.

8) 9:40 – finalmente, decolam os primeiros caças de interceptação, uma hora inteira e 20 minutos depois dos controladores de vôo tomarem conhecimento do seqüestro do vôo 11 e cinqüenta minutos depois da torre norte ser atingida.

Não houve reprimendas ou corte marcial para estas “falhas” gigantescas: ao contrário, foram distribuídas várias medalhas de honra ao mérito.

Os verdadeiros bastidores desta conspiração (8) provavelmente jamais virão a público, pois tais revelações, plenas de um cinismo diabolicamente macabro, seriam o caminho da ruína do último império. Do mesmo modo que os caças de interceptação foram impedidos de cumprir as normas, o Presidente, pisando na Constituição (que obriga o Congresso a investigar tais casos), ordenou que não houvessem investigações sobre as alegadas “falhas da defesa nacional”, em nome da concentração de esforços para identificar e combater o inimigo terrorista.

Uma farsa (9) desta magnitude, segundo especialistas, deve ter contado, pelo menos, com quatrocentos participantes (10), desde o planejamento, seleção, recrutamento, treinamento, apoio logístico e todas as articulações necessárias envolvendo variados níveis de poder. Para dar verossimilhança à farsa, chegaram ao requinte de, antecipadamente, fabricar “informes do serviço secreto” que preveniam o governo quanto à possibilidade de um “grande ataque terrorista” urdido pelo grupo Al Qaeda e Osama bin Laden.

Poucos parecem se dar conta da complexidade de tal empreendimento e do grande número de envolvidos; é impossível que não vazasse nenhuma informação ao longo de meses e meses de planejamento e treinamento. O sucesso alcançado pela tática de “demonizar” um único indivíduo se deve à baixa capacidade intelectual da opinião pública em geral: é uma “simplificação” que objetiva galvanizar as emoções populares contra um único e bem definido “agente do mal” ou “eixo do mal”.

Os grandes rolos de fumaça em Manhattan talvez tenham obscurecido a memória recente de muita gente; foi pouco lembrado certo cidadão norte-americano, condecorado pelas Forças Armadas, John Mc Veight, indiciado, processado e condenado à morte por um ato terrorista em Oklahoma. Acreditar que tenha sido o único responsável por tal atentado equivale, em termos de ingenuidade, a crer, por exemplo, na “conspiração de um único homem”, que resultou no assassinato de John F. Kennedy. A mesma tentativa de simplificação parece que vai se repetindo. Um Osama bin Laden “demonizado” e apenas três acusados “oficiais” estão sendo processados sem direito a designar seus próprios advogados.

Um vasto cenário se desenha com clareza crescente: os propósitos de hegemonia mundial dos Estados Unidos com uma estratégia geopolítica estruturada por Brzezinski. A crescente influência da mentalidade americana na Europa e no resto do mundo foi uma etapa importante neste processo, por meio de incessante bombardeio ideológico: TV, cinema, jornais e revistas, publicidade, enfim todo o aparato de mídia (as chamadas “armas de distração de massas”) à disposição.

As multinacionais (a chamada“América Corporativa”), cujo poder político cresce incessantemente, pressionam – mais que isto - determinam rumos e objetivos políticos nacionais e internacionais. Elas não querem “mais”, querem tudo. O alto comando do governo americano é constituído por representantes diretos (funcionários “licenciados”) de multinacionais. Vejamos: o próprio G.W. Bush tem atrás de si seu pai, hoje alto funcionário do Carlyle Group, proprietário de mais de 160 empresas mundo afora, que tem entre suas especialidades o setor aerospacial, defesa (leia-se armamentos) e energia (gás e petróleo). Bush filho é sócio da empresa texana Arbusto Energy isto é, opera principalmente com petróleo e gás. Cheney, vice-presidente, ex-Secretário de Defesa de Bush I e ex-presidente da Halliburton (11) Industries (petróleo) é ligado à Union Oil da Califórnia. Colin Powell (12), Secretário de Estado, prestou serviços à Gulfstream Aerospace, à Philip Morris (13) e à AOL, período em que suas ações nesta companhia subiram US$ 4 milhões. Condoleezza Rice, a Conselheira de Segurança Nacional, é ex-Diretora da Chevron-Texaco que, em agradecimento a serviços prestados, batizou um de seus petroleiros com o nome Rice. Coincidência?

Vale observar que a América Corporativa (as multinacionais) assim como seus representantes dentro e fora do governo são apenas a parte visível do iceberg. A maioria dos analistas e estudiosos de política e economia não consegue transpor este limite. Alguns, mais pacientes e perspicazes, conseguem perceber, nos bastidores da história, a decisiva influência do movimento sionista que, desde um século, vem preparando, passo a passo, o cenário mundial para o grande desastre. No entanto, pouquíssimas cabeças sabem o que está por detrás do sionismo, isto é, as seitas pseudo-esotéricas e contra-iniciáticas(14), que são a raiz não apenas do materialismo (o qual representa apenas um estágio intermediário no afastamento do Princípio Único), mas, também, da paródia de uma “religião universal” que dissimule os Adoradores do Bezerro de Ouro e a verdadeira face da Besta; a “globalização” não é outra coisa senão a imposição do materialismo a todo mundo, isto é, uma só ideologia, um só comércio, uma só economia, um só governo (15), o do “Rei deste Mundo”, o Anticristo.

Notas:

1 Nome da Assembléia Legislativa da República de Weimar, incendiada a mando de Hitler em 25 de fevereiro de 1933. Hitler acusou os comunistas como os autores (como G.W. Bush acusa os “terroristas islâmicos fanáticos”), o que lhe permitiu ordenar milhares de detenções e estabelecer um regime de exceção, três dias após a farsa.

2 Recomendamos a leitura atenta do documento “Civil Democratic Islam: Partners, Resources and Strategies”, de Cheryl Benard, financiado pela Smith Richardson Foundation para a RAND Corporation, National Security Research Division http://www.rand.org/publications/MR/MR1716/ . Trata-se de uma análise e uma estratégia minuciosa para o desnaturamento e destruição do Islã, onde o cinismo e a perversidade em tudo lembra os famosos Protocolos dos Sábios do Sião. Henry Ford (ele mesmo), que publicou Os Protocolos nos Estados Unidos, tem uma das melhores definições sobre este manifesto tão controverso: "A unica afirmação que me importa fazer sobre os Protocolos é que servem para o que está a acontecer. Têm 16 anos, e encaixaram na situação mundial até agora. Continuam a encaixar." --Henry Ford, 2-17-21, cujo jornal, o Dearborn Independent, citou os Protocolos como prova de uma alegada conspiração sionista até, pelo menos, 1927.

3 Poucos dias antes da impressão da segunda edição deste livro, estourou uma grande bomba jornalística nos EUA: "O 11/9 foi todo planejado. Foi uma operação ordenada pelo governo. Bush assinou pessoalmente a ordem. Ele autorizou pessoalmente os ataques. Ele é culpado de traição e assassinato em massa”. - Stanley Hilton, ex-chefe de gabinete de Bob Dole (Senador e líder republicano) e advogado do processo público do 11/9, entrevistado por Alex Jones, que comanda o Alex Jones Radio Show, em 10 de Setembro de 2004. Leia a entrevista no apêndice ou em http://www.rense.com/general57/aale.htm .

4 Ver adiante informações precisas proporcionadas por Gore Vidal em seu ensaio The Enemy Within. O NYT, em 22 de julho de 2004 noticia que a comissão nacional bipartidária formada para investigar o 11/ 9 concluiu que “a falha foi geral”, segundo palavras do ex-governador de New Jersey, Thomas Kean, presidente da comissão, “o que permitiu que a defesa mais poderosa do mundo fosse ludibriada”.

5 Revista “Veja”, p.9, editorial, São Paulo, 19-9-2001.

6 Gore Vidal, com sua ironia característica, chama o governo Bush de “Junta Cheney-Bush”, uma vez que foram empossados apesar de terem obtido menos votos que seus adversários; chama a atenção a ordem dos nomes, pois o presidente de fato é Cheney enquanto Bush é seu porta-voz. Um típico golpe de Estado mais condizente com uma república das bananas. No entanto, a deseducação pública e a campanha incessante pela massificação da imbecilidade não terão criado uma grande “república dos bananas” ?

7 The Federal Aviation Administration.

8 O governo americano quer nos fazer crer que Lee Oswald foi o único culpado pelo assassinato de Kennedy (1963). Nem um técnico medíocre em balística acreditaria na “teoria da bala mágica” : é óbvio que Kennedy foi atingido por tiros disparados desde diferentes posições. A pá de cal na farsa defendida pelo governo, no entanto, vem de ninguém menos que Barr McClellan, pai do atual porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan: em 17/09 /2003 ele afirmou ao The New York Times que o ex-presidente Lyndon Johnson (então vice-presidente) estava envolvido na conspiração. A tentativa de assassinato do Papa João Paulo II (que desmontou logo depois o império comunista com um sopro) é um outro caso para nunca ser desvendado.

9 Michael Meacher, ex-ministro britânico do meio-ambiente, declarou em 8/9/2003 que “Washington ignorou deliberadamente os avisos sobre os ataques de 11-9”. Disse mais: “A administração americana deseja o domínio global e esperava, secretamente, por um ataque daquele tipo porque os EUA e a Grã-Bretanha estão usando a guerra mundial contra o terrorismo como cortina de fumaça para sua verdadeira intenção: garantir o petróleo iraquiano para o Ocidente”. Notem que o ex-ministro tocou apenas a superfície do mar de lama; mas foi o suficiente para que um porta-voz da Embaixada americana em Londres qualificasse as declarações de “monstruosamente ofensivas”. No mesmo dia, a mídia sionista internacional “planta” as seguintes pseudonotícias: “Suposto porta-voz da Al Qaeda promete ataques a norte-americanos onde quer que estejam” e “Osama bin Laden e Ayman al-Zawahiri elogiam os executores de 11 de setembro”. Muito bem: apenas 48 horas depois, a farsa foi desmascarada pelo especialista francês Roland Jacquard (não contestado pela CIA): tratava-se de manipulação a partir de antigos vídeos.

10 Até agora, maio de 2004, a “guerra ao terror”, inacreditavelmente, só rendeu 3 infrutíferos processos a supostos cúmplices do suposto autor do atentado: o franco marroquino Zacarias Moussaoui e dois outros marroquinos, Munir el-Motasadeq e Abdelghani Mzudi. Os “advogados” são indicados pelo governo americano e, pelo menos um deles, é sionista. Osama bin Laden, cuja rica família é sócia da empresa de G.W. Bush, até hoje não foi encontrado.

11 No Washington Post de 28-10-2003; “Os contratos concedidos pelo governo dos USA para a Halliburton no Iraque já superam US $ 1,7 bilhão (nada menos que 1/3 dos custos militares mensais) e deverão somar mais centenas de milhões de dólares graças a um acordo obtido por esta empresa americana sem licitação junto ao Corpo de Engenheiros do Exército. A Halliburton era presidida pelo atual vice-presidente Dick Cheney”. Poucos dias depois desta notícia, G.W. Bush declara que “gastaremos o que for preciso para vencer”, ao solicitar (e conseguir) ao Congresso uma verba adicional de US$ 87 bilhões, o que beneficiaria a Halliburton, mantida a proporção atual da partilha de verbas, em US$29 bilhões “extras”.

12 O alemão Peter Franck, inspetor de armas da ONU, qualificou de “grande fraude” as supostas provas da existência de armas de destruição em massa no Iraque, apresentadas em 5 de fevereiro de 2003 pelo Secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, ao Conselho de Segurança. “Tudo o que Powell disse era falso”, assegurou Franck à revista alemã Der Spiegel de 7 de junho de 2003.

13 A Philip Morris, segundo The Wall Street Journal (26/julho/2001), encomendou um estudo à consultoria Arthur D. Little International e, orgulhosa, publicou o resultado: “governo da Tchecoslováquia em 1999 obteve um lucro líquido de US$147,1 milhões, já que economizou, com a morte de fumantes, dinheiro público que seria aplicado em seguro-saúde, pensões e internações”. Após as previsíveis repercussões, a Philip Morris apresentou desculpas publicamente, alegando ter cometido um “um terrível engano”.

14 A este respeito, ver a magistral obra de René Guénon, em especial “O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos”, que desmonta peça por peça toda a maquinação que visa a destruição das religiões e que prepara o advento do Anticristo. Talvez cause estranheza ao cidadão comum o número de dirigentes políticos e empresariais filiados a “seitas secretas”, que constituem intermediários dos grandes agentes antitradicionais. É visível na imprensa internacional a influência de tais grupos na estratégia de manipular a opinião pública; a instrumentalização da CNN americana pós-11 de setembro, que “vestiu a farda”, é exemplar a repeito.

15 Como se pode notar, o objetivo de Hitler (“ein Volk, ein Reich, ein Führer”, isto é, “Um só povo, um só um só Império, um só líder”), que suscitou a Segunda Guerra Mundial, foi apenas uma prefiguração, uma pálida tentativa. Aqueles que buscarem pontos em comum entre o hitlerismo e o que assistimos hoje ficarão perplexos com a série interminável de coincidências. Alguns cartunistas desenharam um bigode à Hitler em G.W. Bush o que, convenhamos, tem sua razão de ser (claro que Bush é, intelectualmente, muito inferior à Hitler, sendo mero agente do sionismo; a comparação se mantém pelo tragicômico) . Há também certa analogia entre as perseguições sofridas pelos judeus durante a Segunda Guerra e a que o sionismo empreende contra os palestinos e demais povos islâmicos, odiosa e cinicamente expulsos de seus próprios territórios; perseguidos, presos, torturados e assassinados em escala que merece integralmente o nome de genocídio. Inacreditavelmente, os sionistas ficam indignados quando os palestinos se armam e lutam como podem em defesa não apenas dos territórios que sempre lhes pertenceram, mas principalmente do bem mais precioso, que é a religião. Recentemente, o Estado sionista decidiu erguer um muro à Berlin (mais alto e forte que as cercas dos campos de concentração) e decretar a morte de Yasser Arafat, o que mereceu uma moção de repúdio da ONU, prontamente vetada pelos vassalos USA. Por outro lado, é digno de nota o manifesto de 27 pilotos da Força Aérea Israelense que se recusam a participar de operações de bombardeio (uma monstruosidade indefensável sob qualquer ponto de vista) contra civis palestinos nos territórios ocupados; o Ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz acusou os insubordinados de “imorais” e “antipatrióticos” e de fazerem o “jogo dos terroristas”. Junte-se a isto a farsa do 11 de setembro e uma pergunta surge naturalmente: de que lado, afinal, estão os verdadeiros terroristas?