O momento histórico e político que vivemos, "globalização", não é outra coisa senão a consumação dos tempos (1), algo previsto em todas as tradições autênticas.
Sob o comando americano-sionista(2), especialmente a partir da conspiração do 11/9, foi declarada guerra aberta contra o Islã e todas as demais doutrinas sagradas e religões(*).
Trata-se da imposição a todos, na base da força bruta, da famigerada "democracia", regime político laico sem fundamentos, com objetivo de destruir todas as formas tradicionais de governo ainda remascentes.
A brutal invasão do Afeganistão e Iraque foram os primeiros passos e o próximo certamente será o Irã, que está sendo "convidado a voltar para a civilização". Bush e Condollezza são grotescas marionetes não apenas de Dick Chaney mas de uma cúpula dirigente extremamente discreta que sobrevive há décadas às alternâncias de governos republicanos e democratas. O assassinato de Kennedy e o 11/9, por exemplo, foram decididos por esta suprema instância governamental americano-sionista. Estes dois eventos, apesar de "espetaculares", não são os mais importantes : há mais de um século o Governo Oculto vem traçando e implementando as grandes linhas de um projeto muito mais amplo e devastador que meros objetivos geopolíticos de curto ou médio alcance. Domínio da informação, destruição da moral e das religiões, imposição do materialismo - e da democracia - como "filosofia", tudo isto está claramente expresso nos famosos "Protocolos".
Henry Ford (ele mesmo, o industrial inventor da linha de montagem), que publicou "Os Protocolos dos Sábios de Sião" nos Estados Unidos, tem uma das melhores definições sobre este manifesto tão controverso: "A única afirmação que me importa fazer sobre os Protocolos é que servem para o que está a acontecer. Têm 16 anos, e encaixaram na situação mundial até agora. Continuam a encaixar."
Ford fez estas declarações em 17-2-1921, ao jornal Dearborn Independent, que citou os Protocolos como prova de uma alegada conspiração sionista até, pelo menos, 1927.
(*) A estratégia deste plano sinistro está clara e didaticamente descrita em "Civil Democratic Islam: Partners, Resources and Strategies", de Cheryl Bernard, em www.rand.org/publications/MR/MR1716.
(1) Ver "O Reino da Quantidade e os Sinais dos Tempos", de René Guénon (2) Nunca confundir o movimento sionista com judeus ou Judaísmo. Sionismo é um movimento político laico e materialista cujo principal projeto ligou-se à fundação do Estado de Israel. Judaísmo é uma religião ortodoxa que remonta a quatro milênios. Ver a este respeito: "Advertência importante sobre a diferença entre Judaísmo e Sionismo".